As tecnologias móveis são, indiscutivelmente, de total utilidade para todos. O problema é que ela pode ser altamente útil em casos que comprometem a segurança pública.
O novo problema tecnológico enfrentado pela polícia não passa por pedofilia, nem invasão de senhas bancárias, mas uma rede de avisos anti-blitz que tem como meio principal de atuação o twitter.
Utilizando celulares com acesso à internet, os infratores avisam por meio da rede onde se encontram as blitz com a hash tag #bols que significa 'boletim lei seca' alertando os infrators que dirigem após consumo de álcool. Cada cidade tem seu twitter anti-blitz e São Paulo e Rio de Janeiro já apresentam mais de 6.000 seguidores, ou seja, uma rede que pode acabar com os resultados positivos que a lei seca vem apresentando com a redução consideravel de acidentes envolvendo alcool. Salvador entrando no embalo, já tem seu perfil anti-blitz, porém com um pequeno número de seguidores.
A troca de informações pelo Twitter sobre os pontos de São Paulo que recebem blitze da lei seca fez a Polícia Militar (PM) mudar de estratégia. As fiscalizações, que ficavam uma hora e meia paradas realizando testes do bafômetro, passam agora, no máximo, uma hora na mesma rua ou avenida.
Só com a redução do tempo das inspeções foi possível driblar a velocidade da informação e surpreender pessoas alcoolizadas. "Não podemos nunca perder o fator surpresa nas operações", explica o capitão Paulo Sérgio de Oliveira, do Comando de Policiamento da Capital (CPC).
domingo, 23 de maio de 2010
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